quarta-feira, 16 de maio de 2012

“IDENTIDADE CULTURAL E ITINERÁRIO EDUCATIVO”




 “IDENTIDADE CULTURAL E ITINERÁRIO EDUCATIVO”
  • Que relações podemos estabelecer entre itinerário educativo e identidade
cultural?
Estamos vivendo um momento de apropriação cultural, sentimos que há um sentimento de igualdade entre as pessoas e culturas. A população sente a importância do seu valor cultural Os índios querem se beneficiar do nosso conhecimento, não em detrimento da sua cultura, mas do bem estar que as novas descobertas podem proporcionar a todos da comunidade, como na área da saúde. A cultura popular tem muita força, não por ser uma cultura de massa, de forma simples sem muito aprofundamento, mas porque as pessoas se identificam com ela no seu dia a dia.
Podemos afirmar que a nossa cultura também influencia outras, A nossa cultura também rompe barreiras, ela é de propriedade de todos que a consideram original. já que aprendemos em parcerias, e não existe um conhecimento formal, ele se transforma quando o homem também transforma seu modo de vida e  faz suas escolhas. A boa cultura é para todos,  a identidade cultural atravessa nações, e se implanta onde pode criar raízes, onde encontra aceitação pelo homem. Vivemos o multiculturalismo, a arte invade o campo da ciência, toda cultura já produzida cria uma identidade cultural, a partir daí cria-se uma proposta de um novo itinerário educacional.  
Não existe cultura perdida ou esquecida, ela está integrada com as pessoas do seu tempo, que repassam as outras gerações. O que era bom nos anos 60 hoje pode parecer ingênuo, ou até obsoleto, já que tudo sofreu a ação do tempo, com descobertas de novas tecnologias, as pessoas não vêm mais necessidade de viver a situação que ficou lá atrás, no passado, já que a nossa frente estamos buscando sempre novas soluções para velhos problemas.


A economia popular cresce na medida em que os trabalhadores vêm novas oportunidades de criar o próprio negócio, fortalecendo a economia informal e autônoma, as grandes indústrias com a automação industrial, robótica, informatização,  tem a tendência de gerar menos vagas de emprego, e de produzir menos, assim pensar em obter a própria renda com criatividade através dos seus conhecimentos práticos, é uma realidade para a população atual. O homem não pode mais se prender a cultura fordista. Com risco de não sobreviver e prover o sustento da própria família.
 As hortas comunitárias e a agricultura familiar já evidenciam a necessidade de algumas comunidades que precisam se unir para produzir o próprio alimento, assim como as cozinhas comunitárias para prepará-los. As pequenas empresas geridas por famílias, ou em sociedade com amigos e parentes, mostram que as pessoas se unem para fortalecer seus vínculos na comunidade onde vivem, e assim trazem progresso para suas vidas e agregam valores ao lugar de pertencimento. As Cooperativas criadas por trabalhadores que perderam seus empregos na década de 90, também são uma realidade que veio para ficar, não como meio de sobrevivência, mas como nova forma de gerenciar empresas.
Tudo isso deixa claro que a força da identidade cultural de um povo sobrepõe a um itinerário educacional imposto, pois a própria população decide o que é melhor para ela, a escola neste caso serve de apoio midiático  para esta cultura popular, dando subsídios para que ela se desenvolva, apoio técnico educacional e as politicas publicas para a educação devem gerir os recursos financeiros, ao contrario da imposição do currículo educacional formal, que não está no contexto de vida da população. Impor uma cultura não tem sentido, já que somos os verdadeiros produtores dela. É Assim como se  colocassem  no currículo escolar, jogos de basebol, quando estamos no país do futebol.





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